A armazenagem de dados é uma prática antiga e necessária para nossa sociedade. Pense: se a gente não registrasse informações em qualquer tipo de canal ou plataforma, não teríamos bibliotecas ou livros de história, química, direito etc.
Nós precisamos guardar dados para progredir de alguma forma e, para as empresas, não é diferente.
Por isso, Big Data e Marketing têm uma relação bem mais profunda que o senso comum diria. Vamos descobrir mais sobre isso?
O que é Big Data?
Em tradução livre, Big Data significa Grande Informação. Basicamente, é a reunião de dados para consulta online ou offline que impactam os negócios do cotidiano. Essas informações podem ser acessadas pelas empresas e têm ligações entre si.
Diversas instituições e organizações utilizam a tecnologia do Big Data, como os bancos, o governo, a educação, a saúde e, claro, o mercado.
É extremamente importante considerando a quantidade de informes gerados no dia a dia — seria absurdo descartar esses dados e não tentar resgatá-los para gerar algum conhecimento necessário para a empresa.
Como ele funciona?
De forma simplificada, é assim: uma empresa reúne informações em diferentes sistemas operacionais para formar um banco de dados que possa ser consultado e analisado em qualquer momento. O Big Data pode ser armazenado em planilhas, imagens, documentos, vídeos, e-mails, mídias sociais, google drive e muitos outros formatos.
A partir disso, são utilizadas ferramentas que coletam essas informações espalhadas para processamento e análise. Elas devem passar por otimizações e manutenções por especialistas e servidores, na medida em que os dados são cada vez mais acumulados.
E a parte mais importante da tecnologia não é o dado bruto. A interpretação dele para gerar conhecimento e insights para os problemas dos negócios é muito mais importante.
Como o Big Data atua no Marketing?
A relação entre Big Data e Marketing começa no fato de a comunicação de uma empresa exigir informações para ser completa e bem elaborada.
Se não houver estudo de público, planejamento de campanhas e projetos, análise do orçamento da empresa e acompanhamento dos funcionários, por exemplo, o negócio não sai do papel.
E nisso o Big Data faz sua parte de forma sensacional. Ele não só fornece os dados, mas entende as conexões entre eles e seleciona aqueles que mais interessam à sua empresa.
Os KPIs (Indicador-chave de performance) são exemplos de uma parte do Big Data. Eles transformam as métricas ou medições puras de números em informações relevantes. Estas informações poderão ser usadas para analisar estratégias e entender onde o investimento é melhor colocado.
E o mais interessante? Quanto mais você coleta dados, mais precisa e inteligente se torna a interpretação deles.
Por exemplo, se um mesmo público é estudado por um determinado tempo, padrões de hábito e comportamento se tornam mais claros. Estes padrões serão coletados a partir de experiências ou eventos anteriores registrados no banco de dados. Com isso, é mais fácil entender a necessidade desses consumidores e estabelecer formas mais efetivas de comunicação com eles.
Mais benefício
Outro benefício do Big Data para o Marketing é o custo reduzido. Não é necessário muito capital para investir em ferramentas de análise digital. Se preferir, peça para que os funcionários da empresa mantenham registros dos dados de forma tradicional. Será mais devagar e acumula menos informações que o digital, mas ainda assim é importante para o cotidiano da empresa. Os membros podem guardar arquivos dos seus projetos e clientes atendidos, e isso já se qualifica como uma parte (pequena) do Big Data.
A informação é o bem mais valioso de uma empresa. Se dados não tivessem sido coletados anteriormente, seu negócio provavelmente não estaria onde está agora. Os mesmos erros seriam cometidos repetidamente e nunca seriam analisados ou mesmo questionados. Por isso, mantenha seus registros sempre atualizados.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a relação entre Big Data e Marketing, que tal ler nosso post: “Você sabe o que é design thinking?”